Porque é que a cultura regenerativa é a única forma de sair da crise do café

01.09.2025
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O café está em crise: está a tornar-se cada vez mais escasso e caro. A procura global está a aumentar, ao mesmo tempo que as colheitas estão a diminuir. As secas, as condições meteorológicas extremas e os solos esgotados - consequências das alterações climáticas - estão a afetar as plantas de café em todo o mundo. Além disso, as monoculturas estão a reduzir a diversidade e a resiliência das plantas. O resultado é que um dos bens de consumo preferidos do mundo está a tornar-se cada vez mais um bem escasso. A fundação Menschen für Menschen (MFM), que presta cooperação para o desenvolvimento sustentável na Etiópia, acredita que é necessária uma mudança fundamental no cultivo do café.

"O mercado do café é um dos exemplos mais visíveis das consequências económicas de não se fazer nada na luta contra as alterações climáticas e a perda de biodiversidade", explica o Dr. Sebastian Brandis, Diretor Executivo da Fundação Menschen für Menschen. "Se não mudarmos de rumo rapidamente, as consequências não afectarão apenas os produtores do Sul Global, mas também nós, aqui na Europa. No fim de contas, o que está em causa é se continuará a haver café a preços acessíveis no futuro".

De acordo com a fundação, a solução reside em métodos de cultivo regenerativos. A agro-silvicultura está no centro desta questão. O café não é cultivado em monoculturas, mas em conjunto com árvores de sombra, frutas, legumes e especiarias. As plantas são selecionadas de forma a reforçarem o ecossistema local e a melhorarem o solo.

"A cultura regenerativa do café reforça os solos, a biodiversidade e a resistência ao clima, assegurando assim o rendimento dos agricultores locais a longo prazo", afirma o Dr. Brandis. "Na Etiópia, o país de origem do café, esta abordagem é particularmente adequada, uma vez que quase não existem plantações em grande escala, mas sobretudo agricultura de pequena escala. Se uma cultura falhar, as outras continuam a fornecer rendimentos. Esta é uma vantagem decisiva em tempos de mudanças climáticas".

Menschen für Menschen apoia produtores de café na Etiópia

A Fundação Menschen für Menschen está a ajudar os produtores de café em 13 regiões de projeto na Etiópia a mudar para o cultivo regenerativo de café. Isto inclui formação prática, materiais e mudas resistentes ao clima provenientes dos nossos próprios viveiros de árvores. Cerca de 25.000 agricultores já estão a implementar com sucesso esta forma de cultivo de café. Os resultados demonstram-no: A produtividade pode ser duplicada ou mesmo triplicada num curto período de tempo através de melhores cuidados, armazenamento e culturas mistas.

"O café não é apenas um produto de exportação na Etiópia, mas está profundamente enraizado na vida quotidiana. Cerca de dois terços das plantações de café permanecem no país. Para muitas famílias, o café é o primeiro passo da pura autossuficiência para um rendimento regular e uma maior segurança alimentar", explica o Dr. Brandis. "Estabilizar os rendimentos não é, portanto, apenas uma questão de exportações e preços do mercado mundial, mas também de desenvolvimento social e oportunidades futuras."

Também relevante para os consumidores alemães

No entanto, o cultivo regenerativo do café não afecta apenas os agricultores locais. O Dr. Brandis sublinha: "O café é uma planta extremamente sensível ao clima. As alterações climáticas estão a alterar as condições que são cruciais para uma boa qualidade do café: certas altitudes, solos adequados e água na altura certa. Investir no cultivo regenerativo do café é, portanto, uma espécie de seguro para o futuro - tanto para os produtores como para os consumidores."

Observação: Este artigo foi traduzido usando um sistema de computador sem intervenção humana. A LUMITOS oferece essas traduções automáticas para apresentar uma gama mais ampla de notícias atuais. Como este artigo foi traduzido com tradução automática, é possível que contenha erros de vocabulário, sintaxe ou gramática. O artigo original em Alemão pode ser encontrado aqui.

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