Os alimentos ultra-processados podem afetar o cérebro e levar a comer em excesso

Nem todos os alimentos transformados são problemáticos

23.06.2025
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Um estudo internacional pioneiro que utilizou imagens do cérebro de cerca de 30.000 participantes revelou associações alarmantes entre o consumo de alimentos ultra-processados (UPFs) e diferenças na estrutura do cérebro, que podem alimentar o ciclo de comer em excesso.

"Os nossos resultados sugerem que um maior consumo de alimentos ultra-processados está associado a diferenças no cérebro. Estas associações podem estar ligadas a padrões comportamentais, como comer em excesso, embora as relações causais não possam ser confirmadas pelo nosso estudo. As associações observadas não se explicam apenas pela inflamação ou pela obesidade; os ingredientes e aditivos típicos dos UPF, como os emulsionantes, podem também desempenhar um papel importante, embora isso exija mais provas longitudinais ou experimentais", explica o primeiro autor partilhado da investigação, Arsène Kanyamibwa, da Universidade de Helsínquia.

Embora nem todos os alimentos processados sejam inerentemente nocivos - muitos deles, em particular os processados à base de plantas, desempenham um papel benéfico na nossa dieta - o estudo realça a preocupação premente relativamente aos UPF, que contêm ingredientes e aditivos quimicamente modificados.

"Em particular, os alimentos transformados de origem vegetal, como os legumes congelados, podem ser recomendados. Outro bom exemplo dos benefícios da transformação é a pasteurização do leite. Em contrapartida, os alimentos ricos em ingredientes e aditivos quimicamente modificados, como os produtos de carne processados, são problemáticos"

Kanyamibwa enfatiza a importância deste crescente conjunto de evidências na definição de estratégias de saúde pública e de escolhas dietéticas pessoais.

"Dado o crescente conjunto de evidências, a redução da ingestão de alimentos ultraprocessados e o reforço das normas regulamentares no fabrico de alimentos podem ser passos cruciais para garantir melhores resultados de saúde pública", afirma Kanyamibwa.

O estudo, que utilizou a extensa coorte de indivíduos de meia-idade do UK Biobank do Reino Unido, foi realizado em parceria com investigadores da Universidade de Helsínquia e do Instituto Neurológico de Montreal da Universidade McGill.

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